
Os criadores do Aggie Bus criaram uma plataforma, que é posicionada no asfalto nos espaços onde o ônibus deve parar. Ao parar para deixar e receber novos passageiros, o veículo é recarregado via indução. Para que isso funcione, é preciso que um tipo especial de transformador elétrico seja dividido entre veículo e plataforma. Ao estacionar na área determinada, a corrente começa a fluir.
Parar com precisão um veículo grande e pesado numa área pequena é uma tarefa ingrata para o motorista, sobretudo no tráfego pesado de uma grande cidade. Por isso há uma pequena margem de erro considerada pelos desenvolvedores do Aggie Bus. Se o motorista errar a plataforma por uma margem de 15 centímetros, em qualquer direção, ainda será possível carregar 25 kW de potência nas baterias com uma eficiência de transmissão de mais de 90%.
O interessante da proposta é a perfeita harmonia do projeto com a realidade dos ônibus. Como eles possuem rotas predeterminadas, é possível calcular com alguma precisão a autonomia das baterias e posicionar convenientemente as plataformas de recarga. Diante disso, o Aggie Bus possui um conjunto de pequenas baterias, em lugar de apenas uma enorme, que não precisam passar horas a fio pela madrugada em processo de recarga. Baterias menores reduzem custos e não comprometem o espaço interno dos veículos.
O projeto vem dando tão certo que uma companhia nasceu dentro da universidade e pretende comercializar os descendentes do Aggie Bus já em 2013. A WAVE, nome da empresa, foi contratada pelo governo de Utah para desenvolver um modelo que seja capaz de receber 50 kW de carga a cada parada e que possa ser colocado para funcionar já no próximo ano.
Curiosidades na internet