Tema de especiais na TV, livros, relançamentos de discos e um musical de sucesso recente –visto por mais de 250 mil pessoas–, Tim Maia (1942-1998) deve chegar também ao cinema.
A cinebiografia do cantor, que completaria 70 anos ontem, tem previsão de ser lançada no verão de 2014.
Dirigido por Mauro Lima (“Meu Nome Não É Johnny”, 2008) e com produção da RT Features, o longa “Tim Maia” teve as filmagens reagendadas para abril do ano que vem.
Segundo o ator Robson Nunes, que interpretará o cantor da adolescência até o período em que ele volta dos Estados Unidos, onde viveu no começo dos anos 1960, o atraso do longa se deve a problemas de patrocínio.
“Fizemos a preparação entre novembro e dezembro do ano passado, eu e Babu Santana, que viverá o Tim já famoso. Vamos ter de retomar o processo”, diz.
À Folha o produtor Rodrigo Abreu Teixeira afirma que o filme passou por um “ajuste no orçamento”.
“Estamos trabalhando com um valor mais realista para o projeto ir para frente. O mercado brasileiro é caro e não consegue viabilizar as produções. Não concordo com os preços praticados aqui.”
“Tim Maia” teve aprovado na Ancine (Agência Nacional do Cinema) inicialmente a captação de R$ 12,8 milhões. O produtor não revela o novo custo do filme.
“Todos os números relacionados ao cantor, em qualquer mídia, foram um estouro. Tenho certeza de que o filme irá bem também”, afirma.
Baseado no livro “Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia” (Objetiva, 2007), de Nelson Motta, o longa tem roteiro de Mauro Lima e de Antonia Pellegrino (“Bruna Surfistinha”, de 2011).
A história passará por cinco décadas da vida de Sebastião Rodrigues Maia. Há filmagens previstas no Rio e em Nova York.
Para Nelson Motta, a importância do cantor na música brasileira “é do tamanho do peso dele [risos]”. “Objetivamente, estão aí o livro, o teatro, o filme, os discos. Suas músicas sendo regravadas, uma referência obrigatória para as novas gerações”.
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